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Abdul Fatah Khalil Al-Sisi (Egipto)

Atualizado: 18 de mai. de 2020

Governo- república semipresidencialista

Presidente- Abdul Fatah Khail Al-Sisi


Abdul foi o líder militar do golpe de estado que pôs fim à ditadura de Morsi e deitou a baixo a constituição que vigorava na altura. Mais tarde, a 8 de junho de 2014, Abdul foi eleito presidente do Egito e simbolizava a esperança de liberdade e o fim de um regime opressivo. Rapidamente esta esperança esmoreceu e deu lugar ao medo e terror, Abdul não acabou com a ditadura de Morsi e revelou-se num tirano ainda mais implacável que o anterior. O que faz de Abdul um tirano? Que evidencias temos que nos permitem dizer que o Egito está sobre um regime liderado por um tirano?


Ambição:

Abdul pretende recuperar economicamente o seu país e para isso duplicou o canal de Suez, ou seja, abriu uma nova via navegável do canal ao longo de 37km para facilitar o comércio internacional. As medidas tomadas foram fruto da aspiração a uma economia próspera e não seriam tomadas por outro líder se não um tirano, que não se satisfaz com uma prosperidade económica lenta e gradual conseguida através de métodos convencionais (impostos ou estimulação de pequenos negócios nacionais).

A ambição de Abdul não fica por aqui, o recente líder do Egito sonha em transformar-se numa encarnação moderna de todos os poderosos faraós, rodeados de riquezas. Para realizar este sonho Abdul empenha-se em construir a nova capital do Egito nas areias do deserto Saara que irá substituir a cidade do Cairo, atual capital, que não conseguiu acompanhar o crescimento demográfico. Esta nova cidade ainda sem nome tem sido planeada desde 1970 e constantemente adiada até Abdul decidiu iniciar a sua construção. A cidade será construída para exibir a grandeza do povo egípcio pelo que terá inúmeros arranha-céus, um dos quais chega quase aos 400 metros, um parque com um rio artificial maior que o Central Park de Nova York, e um parlamento com o triplo da superfície atual. Esta utopia estará quase finalizada, segundo os responsáveis, em 2021.

Falta de segurança:

Abdul está consciente de que todos os ditadores, ele inclusive, têm um destino trágico seja ele o exílio a prisão ou a morte, por isso não se sente seguro em lado nenhum nem mesmo na corte constituída, supostamente, por indivíduos mais próximos. Para além de se sentir ameaçado pela corte, Abdul também se sente ameaçado pela oposição e desconfia e despreza os representantes civis. Em resposta à oposição Abdul mata os seus líderes na esperança de que através do medo a sua autoridade seja firmemente mantida. Como resultado da desconfiança de Abdul nos representantes civis, os apoios de outros setores ao presidente como o exército, os polícias e a imprensa têm-se tornado menos firmes, ao não estabelecer estas parcerias o novo presidente centraliza o poder em si mesmo.





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